Pah, lamento não escrever nada de jeito mas tenho mesmo que falar destas cenas que mais do que sexo, comer ou beber são a necessidade mais basica dum ser Humano. Visto que são momentos tão simples e singelos expolos-ei em forma de lista porque não foram ainda inventadas palavras que os descrevam realmente bem.


1) Ouvir rádio num Sábado á noite....


2) Chegar encharcada ao comboio e sentar-se no conforto dum lugar vago...


3) Acordar todas as quintas com uma felicidade absurda por saber que a Sabado está nas bancas...


4) Gastar o ultimo euro no Cheeseburger perfeito, com queijo derretido q.b. e pepino concentrico ao pão.


5) Chegar a uma certa página de um livro e ter que o fechar para grunhir algo impreceptivel até conseguir voltar a ler.


6) Beber leite com chocolate, com um cão armado em cobertor no colo, e um documentário realmente inutil que prende a atenção para lá dos limites da racionalidade.


Pronto, era só isto que queria dizer, foi uma panca que me deu agora mesmo, e isto é um blog portanto olha, sejam felizes, que eu tambem sou =D
Okay, que se tenham que fazer frequencias é por si só perturbante, mas ficar dias e dias sem vida própria é dá mesmo vontade de me atirar ao rio!
É que nem é aquela cena de estar com os amigos, isso lá se arranja um tempinho, uma mensagem, qualquer coisa...
Mas como é que querem que eu me forme como pessoa se não me dão tempo para isso??
Há semanas que não leio um livro!!
Tenho três revistas na mala e ainda não as li!!
Tenho o cerebro carregado de inutilidades que não me interessam para nada!!
Tenho os dedos calejados de palavras canonicas que ninguem lê realmente!!
E depois disto ainda faltam os exames, ocorrencia certa para quem assiste com grande esforço a três aulas por semana!!
Juro que hei de sair daqui mais burra do que quando entrei!!!
Maltida sejas época de frequencias!!!
AAAAAAHHHHHHH!!!!!!

Não empreendendo uma via desncessariamente directa, se correres sempre a olhar para trás, inevitável e dolorosamente, irás escarrapachar o nariz empinado num poste qualquer.


É a constatação do óbvio.


É por isto que sou de esquerda.


Atenciosamente,

Ché Bé**

Se eu não tivesse passando tanto tempo a ler livros talvez conseguisse ler pessoas...
São dias como estes que nos fazem apreciar as coisas realmente importantes da vida. Alguém até hoje tinha reparado naquela sombra existencial mesmo por baixo dos nossos olhos?
Aquele pedaço de sofrimento comunalmente chamado de “ponta do nariz”? Quem se lembra da ponta do seu nariz durante todo o resto do ano? E no entanto ela ali está, invariavelmente presente mesmo por baixo dos nosso campo de visão. Dá de facto que pensar. O que seria para nós a nossa ponta do nariz se não fosse o acutilante contraste térmico, que como uma intrometida fada da consciência nos informa, ao jeito dum rodapé de televisão, olha agora para mim, sou a tua ponta do nariz, portal mágico para o mundo patogénico e mucoso que ocultas com um espirro dissimulado…